Regresso às palavras como se regressasse a casa. Apetece-me tanto o Inverno assim! Recolho-me em livros recentes e viajo por memórias e romances que me levam a cidades de sítio nenhum.
As cidades de sítio nenhum, são cidades à beira de um qualquer rio, a partir do qual se vão alastrando aleatoriamente ao longo do enredo da história como se fossem tentáculos.
Nestas cidades imaginárias, pouco importa a arquitectura, o plano principal não se eleva para além dos passeios onde os corpos quase se tocam. As ruas são tão tortuosas e estreitas (ou direitas e largas) como os indivíduos que vamos conhecendo linha após linha e, a morfologia da cidade de sítio nenhum, é tão plástica como a construção ficcional que nos envolve. Tem rotinas, tem dia, noite, luzes, estrelas, vento. Tem planeamento, como outra cidade qualquer. Mas esta, pulsa no silênio.
As cidades de sítio nenhum, são cidades à beira de um qualquer rio, a partir do qual se vão alastrando aleatoriamente ao longo do enredo da história como se fossem tentáculos.
Nestas cidades imaginárias, pouco importa a arquitectura, o plano principal não se eleva para além dos passeios onde os corpos quase se tocam. As ruas são tão tortuosas e estreitas (ou direitas e largas) como os indivíduos que vamos conhecendo linha após linha e, a morfologia da cidade de sítio nenhum, é tão plástica como a construção ficcional que nos envolve. Tem rotinas, tem dia, noite, luzes, estrelas, vento. Tem planeamento, como outra cidade qualquer. Mas esta, pulsa no silênio.
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