“A teoria das decisões olha o mundo como algo essencialmente fechado, permanente e previsível. O seu modelo é um jogo, no qual as regras são fixas e os resultados são finitos. Neste modelo, os únicos problemas são o nosso conhecimento imperfeito e seus resultados, os valores possíveis e a nossa capacidade para considerar alternativas múltiplas. As alternativas criam-se fora do jogo. Uma boa decisão é aquela que resulta “correcta”e que se alcança com um consumo mínimo de tempo e esforço.
”Lynch, Kevin. In “De que tempo é este lugar?”
Título original: "What time is this place?"
As observações resultantes deste excerto parecem demasiado óbvias. O sujeito quando projecta o futuro, não se desvincula das condições em que vive e o mundo em si, não é fechado nem perfeitamente previsível. Todo o texto de K. Lynch sublinha não só as falácias do planeamento urbano como também a incapacidade intelectual do homem como “unidade individual” para o fazer. Deste livro de 1972 - capítulo após capítulo - mas afinal qual é a “magia” que há nos ensinamentos de Lynch? Creio que Lynch vê a cidade à escala de um homem só. Para lá da sociologia e antropologia urbana, totalmente esquecidas nesta profunda análise sobre a cidade, o que Lynch nos trás é uma visão crítica, sensível e profundamente humanizada da arquitectura e do urbanismo, mas sempre à escala da sua maior crítica: a escala do indivíduo.
”Lynch, Kevin. In “De que tempo é este lugar?”
Título original: "What time is this place?"
As observações resultantes deste excerto parecem demasiado óbvias. O sujeito quando projecta o futuro, não se desvincula das condições em que vive e o mundo em si, não é fechado nem perfeitamente previsível. Todo o texto de K. Lynch sublinha não só as falácias do planeamento urbano como também a incapacidade intelectual do homem como “unidade individual” para o fazer. Deste livro de 1972 - capítulo após capítulo - mas afinal qual é a “magia” que há nos ensinamentos de Lynch? Creio que Lynch vê a cidade à escala de um homem só. Para lá da sociologia e antropologia urbana, totalmente esquecidas nesta profunda análise sobre a cidade, o que Lynch nos trás é uma visão crítica, sensível e profundamente humanizada da arquitectura e do urbanismo, mas sempre à escala da sua maior crítica: a escala do indivíduo.
Sem comentários:
Enviar um comentário